domingo, 1 de janeiro de 2012

Poedronomia

A poesia é trans-for-ma-do-ra,
é como a Estrela
que ao nascer está predestinada a brilhar e a rodopiar.
Rodopiar e pulsar,
pulsar e rodopiar, até explodir.
Estouro gigantesco em infinitos e insólitos fragmentos
de luz e tempo.
Sementes de outras Estrelas…
que pulsam e rodopiam:
Possíveis Sóis de outros Mundos impossíveis,
abrigos e lares de outros Seres em transformação.
Eis o ciclo delirante, intrigante,
carbonífero e calcificante da Vida.

Pérola contida na raiz do maior contorno.
Relativístico mirante,
de onde um olhar flamejante
cozinha o espaço e frita o tempo.

Em um momento
jorra incessante
ilimitado e frutífero prazer,
a saber, do ser criador.
Insondável e permanente,
aquele que habita apenas
o tão sonhado e inatingível  infinito:
Paraíso de deuses que ainda
nem imaginamos.


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