POEDRON
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Luz
Quando ela se fez morrer,
não morreu a luz
que me fez poeta,
delirante, lúcido,
destemido e eterno
guardião de uma flor,
crente na possibilidade
da quase inacreditável,
reluzente,
ressurreição
.
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