Ao
leste da minha praia, onde nesta data o poente está, avista-se no final do dia a
Ilha do Montão de Trigo, que estende-se
por mais de um palmo para quem a contempla destas areias. É uma ilha de suave
contorno cujo pico chega a mais de quinhentos metros e ao seu
redor brilham cores de sol que anunciam
de longe o vasto leito oceânico. Mais cedo, acima das encostas desse cenário,
esparramadas na vastidão de um céu quase completamente azul, vagam nuvens
esparsas, completamente brancas indicando a presença de um vento aprazível que
conserva todo o perfume da alma da maresia.
Tudo junto, apresenta semelhança espontânea com o que há de mais belo no
mundo, pelo seu passado, seu presente, pelo seu futuro, pelo aspecto imortal da sua beleza, pela simples e exuberante presença do brilho daquele Sol que acabou
de se por e que voltará, pela vontade da Terra, aos braços do meu olhar amanhã de manhã. Pois é aqui e agora, onde tudo de bom deve recomeçar.
Saudades.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
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