Pode parecer impossível,
porque ela é verticalmente imensa,
e horizontalmente vai por
extensões infinitas para os dois lados. Mas, para a nossa surpresa, está muito
próxima
do ponto de partida.
do ponto de partida.
Fica lá, como uma barreira
intransponível,
bloqueando o caminho para a
verdadeira grandeza.
Não podemos passar por baixo.
Não podemos escalá-la. Não
podemos derrubá-la.
Mas se, de olhos bem abertos,
quisermos,
percebemos que há uma porta
bem ali no meio.
Quando encostamos o ouvido
nesta porta ouve-se a verdade que está do outro lado. Por isso sabemos
que está tudo logo ali, do outro lado, como sempre esteve.
E ao tocar aquela pequena porta na imensa muralha,
tocamos os nossos corações, e descobrimos que ela
não está trancada.
não está trancada.
Só precisamos girar a
maçaneta, abri-la e atravessá-la.
Na verdade, esta porta esteve
e sempre estará aberta.
O tempo todo.
Pois é a porta de um único anseio
entre duas almas que se
confundem,
se buscam, se alcançam,
se buscam, se alcançam,
por todas as direções e
dimensões da eternidade.
É assim,
é assim que se define,
por maiores que sejam as
aparentes contradições,
o amor que não se esgota.
Pois é amor que sempre brota
de uma fonte que sempre se
renova
sustentando as mesmas raízes, as mesmas plantas,
os mesmos sonhos e esperanças,
os mesmos sonhos e esperanças,
do nosso eterno jardim.
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